IMED INFORMA: Como ser um doador de medula?

Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento (IMED) enfatiza a importancia da doação de medula

Procedimento é indolor e pode ser realizado em qualquer hemocentro

Comemorado sempre no terceiro sábado de setembro, o Dia Mundial do Doador de Medula Óssea é dedicado a informar sobre a importância dos doadores e facilitar a busca por informações a fim de aumentar o número de pessoas aptas a realizarem o procedimento. No Brasil, o aumento registrado em 2024, de acordo com o Ministério da Saúde, foi de mais de 16 mil em relação a 2023, quando o número total era de 74.677.

Para se tornar um doador, basta ter entre 18 e 35 anos e se apresentar em uma unidade do Hemocentro mais próxima e realizar a coleta de uma pequena quantidade de sangue, que é realizada por dois métodos: punção de agulha ou coleta por aférese, semelhante a uma doação de sangue. “Ambos os procedimentos são indolores e não prejudicam o paciente, podendo realizar suas atividades normalmente logo após”, explica Raquel Coutinho, médica do Hospital Estadual de Trindade, unidade administrada pelo Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento – IMED.

Cadastro no Sistema Redome

O Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea é responsável por armazenar dados de pessoas que desejam doar. Em 2024, 74.677 pessoas se cadastraram no sistema. Além disso, a fim de alcançar mais pessoas e agilizar o processo, o Redome possui um aplicativo desenvolvido para disponibilizar informações importantes e permitir a realização de pré-cadastro. A tecnologia também permite a emissão de documentos, atualização de doadores e mais facilidade na busca por pessoas que sejam compatíveis para cada necessidade.

Como ocorre o transplante de medula?

Com uma média de duas horas de duração, o transplante de medula óssea é indicado para doenças que prejudiquem a fabricação de células e que, também, atinjam o sistema imunológico. O procedimento trabalha em substituir a medula doente por células novas, a fim de reconstruir toda a produção. Antes de receber a doação de alguém, o paciente terá sua própria medula “destruída” no início do tratamento.

As doenças que podem ser tratadas com transplante de medula são: leucemias, linfomas, anemias graves, mielodisplasias, doenças do metabolismo, doenças autoimunes e alguns tipos de tumores. As células tronco hematopoéticas, responsáveis pela geração de glóbulos vermelhos e glóbulos brancos, são encontradas na medula óssea e, por isso, para alguns dos procedimentos o nome é “transplante de células-tronco hematopoéticas”.

Seja um doador


Cada doação é uma oportunidade de oferecer esperança e um novo começo para aqueles que lutam contra doenças graves. A doação de medula óssea é um ato de solidariedade que pode salvar vidas. “Procure um hemocentro do seu estado para realizar o cadastro. Eu te convido a se juntar a nós nessa corrente do bem”, finaliza a médica Raquel Coutinho.

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