HMB realiza 12ª captação de órgãos: compromisso com a vida
Unidade reforça seu compromisso com a doação de órgãos, oferecendo esperança a milhares de pacientes na fila de transplantes
A doação de órgãos é um ato de amor e solidariedade, capaz de transformar a vida de milhares de pessoas que aguardam na fila de transplantes. Contribuindo com essa missão, o Hospital Municipal da Brasilândia (HMB) – Adib Jatene, da Prefeitura de São Paulo, realizou sua 12ª captação no último dia 5 de março. A ação contou com o apoio do Hospital das Clínicas (HC) e da Organização de Procura de Órgãos (OPO), responsáveis pelo procedimento após a confirmação da morte encefálica.
Após a comunicação do falecimento do doador e a autorização familiar, a equipe multidisciplinar do HMB prestou todo o suporte necessário para a conclusão do processo. Foram coletados fígado e rins para beneficiar pacientes na lista do Sistema Nacional de Transplantes (SNT). Atualmente, segundo a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), mais de 60 mil pessoas aguardam um órgão para ter uma nova chance de viver.
“Para nós, cada doação de órgãos representa um ato de esperança e renovação. É uma imensa satisfação contribuir para que mais pessoas tenham a chance de uma nova vida. Esse trabalho só é possível graças ao comprometimento de nossas equipes e à generosidade das famílias que, em momentos difíceis, escolhem salvar vidas”, destaca Frederico Adatihara, diretor técnico do HMB.
Compromisso com a vida
Desde 2023, quando realizou a primeira captação, o Hospital Municipal da Brasilândia tem como missão oferecer uma nova chance de vida. Até o momento, 12 protocolos foram concluídos, sendo 8 em 2024 e 3 em 2025. “É muito bonita a ação dos familiares ao compreenderem que podem ajudar e salvar vidas. É emocionante, por isso parabenizamos pelo ato”, observa Adailton Pereira, supervisor de enfermagem.
Como ser um doador
No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde (MS), a remoção de órgãos para transplante só pode ser realizada com a autorização da família. Dessa forma, mesmo que uma pessoa tenha dito durante a vida sobre a vontade de ser doador, a captação só acontece com autorização dos responsáveis. Vale lembrar que também não é necessário registrar a intenção de ser doador em cartório ou em documentos.