Com foco no atendimento humanizado, Delphina Aziz recebe Floreando a Vhida
Como parte da cultura de humanização no atendimento ao paciente, o Hospital e Pronto-Socorro (HPS) Delphina Rinaldi Abdel Aziz, zona Norte, recebeu o Floreando neste sábado, 10. Pelo projeto, crianças e adolescentes com HIV são estimulados a cuidar de plantas ornamentais e, dessa forma, passam a cuidar, também, da própria saúde colaborando com tratamento da doença. O jardim do Delphina Aziz recebeu 200 mudas que foram plantas pelos pacientes assistidos pela Casa Vhida, realizadora do projeto.
O Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento (Imed), responsável pela gestão do Delphina Aziz, apoia a ação. O gerente administrativo da unidade, Marcos Silveira, durante o evento, declarou que a unidade está de portas abertas para a Casa Vhida. “Essas crianças merecem nosso apoio. Para nós é uma honra receber esse projeto. É magnífico o trabalho realizado no Amazonas pela Associação de Apoio à Criança com HIV, a Casa Vhida. O altruísmo em prol dessas crianças, em especial a assistência social e de saúde, é de extrema relevância a saúde delas. Estamos felizes”, disse
A diretora-presidente da Casa Vhida, Solange Dourado de Andrade, disse que muitas portas, infelizmente, se fecham para as crianças com HIV e que o projeto Floreando a Vhida, além de inserir as crianças na comunidade, busca reduzir todo e qualquer preconceito. “Agradecemos a parceria”.
Projeto
As crianças e adolescentes assistidos pela Casa Vhida, na primeira consulta do ano com uma médica infectologista da Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado, recebem uma muda em um vaso e a levam para casa. De forma lúdica, eles apreendem que precisam cuidar da plantinha e também cuidar de si mesmos, tomando as medicações no horário adequado, por exemplo. Com estratégias como essa, a associação espera motivar crianças e adolescentes.
“Imagine o quanto é difícil todo dia ter que tomar remédio. Especialmente para uma criança, é complicado. Elas cuidam das plantas e aprendem a cuidar de si mesmas”, disse Solange. Para Mayla Borba, infectologista do HPS Delphina Aziz, ao trazer os pacientes para dentro do hospital e envolve-los nesses cuidados, há uma maior adesão ao tratamento. “Para todos nós esse projeto é importante porque é um privilégio e o paciente inserido em seus cuidados é o mote do nosso hospital”, disse Mayla.