Hospital de São Luís dos Montes Belos realiza 2.350 atendimentos
Depois de passar pelo processo de estadualização em abril deste ano e ser administrado pelo Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento (IMED), o Hospital Regional de São Luís de Montes Belos – Dr. Geraldo Landó (HRSLMB) continua empenhado em atender com agilidade e excelência os mais de 33 mil moradores da cidade. “Além dos 10 leitos de UTI e 24 de enfermaria para covid-19, a população também pode contar com o que há de mais moderno nessa unidade”, afirmou Éder Souza, diretor do hospital.
Quanto mais o tempo passa, a ciência evolui e o conhecimento é aprimorado, novas descobertas no tratamento da Covid-19 são implementadas. O resultado disso é fundamental para a cura da doença. No Hospital de São Luís de Montes Belos, só no mês de outubro a equipe comemorou 38 altas médicas da enfermaria e UTI.
Além disso, a unidade hospitalar realizou mais de 2.350 atendimentos no Pronto Socorro. Sendo 292 exclusivos para pacientes com sintomas mais comuns de Covid-19: tosse seca, febre e cansaço. As equipes médicas também utilizaram testes rápidos (sorológicos) e o teste swab nasal e oral mais conhecido como RT-PCR, para ter mais precisão na detecção da doença.
No período, 126 amostras de testes rápidos, que consistem em coletar uma gota de sangue do paciente, foram enviadas ao laboratório do hospital para obtenção dos resultados. O protocolo do Ministério da Saúde que determina aferir os exames após o oitavo dia do início dos sintomas foi seguido integralmente. “Esse é o prazo que geralmente o corpo humano leva para produzir anticorpos identificáveis pelos testes rápidos”, diz Guilhermo Sócrates, médico infectologista, da unidade.
Os casos mais severos da doença, em que o paciente chegou com sintomas como falta de ar, pressão alta, dor no peito, perda da fala ou da capacidade motora, foram submetidos ao teste swab ou RT-PCR.
Existem casos graves cujos sintomas do novo coronavírus é ainda mais severo. Em outubro, essa unidade hospitalar registrou 82 ocorrências de pacientes que chegaram com dificuldade respiratória ou falta de ar, pressão ou dor no peito e perda de fala ou capacidade motora.
Eles foram submetidos imediatamente ao teste swab ou RT-PCR. Com uma haste flexível o médico coletou, pelas narinas e garganta, material genético para análise em laboratório. “Nesse caso, efetuamos o teste entre o terceiro e o sétimo dia após o início dos sintomas. Durante esse período a carga viral é maior e mais fácil de identificar”, explica Sócrates