Hospital Estadual de Formosa aprimora precisão no atendimento com adoção do Protocolo de Manchester

IMED - Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento | HEF - Hospital Estadual de Formosa | Protocolo de Manchester

A ferramenta de classificação de risco dos pacientes é utilizada com objetivo de oferecer um atendimento mais eficaz e preciso

Ferramenta fundamental no mundo da medicina hospitalar e principal sistema de triagem utilizado pelas unidades de saúde, o Protocolo de Manchester foi tema de capacitação aos profissionais do Hospital Estadual de Formosa (HEF), que recentemente completaram as três fases do curso com a missão de aprimorar a triagem de pacientes em departamentos de emergência, garantindo que os recursos disponíveis sejam alocados de forma eficiente e que os pacientes sejam tratados com base na gravidade de suas condições.

O protocolo utiliza uma série de algoritmos e critérios de triagem para categorizar os pacientes em cinco cores, que indicam a gravidade de sua condição: vermelho (emergência), paciente deve ser atendido imediatamente; laranja (urgente), o paciente pode esperar no máximo 10 minutos; amarelo (semi-urgente), o tempo de espera pode ser de 50 minutos; verde (pouco urgente), paciente pode esperar até 2 (duas) horas; azul (não urgente), o atendimento pode ser feito em até 4 horas. Isso permite que os profissionais de saúde priorizem o atendimento, garantindo que aqueles que necessitam de cuidados imediatos recebam a atenção necessária.

Uma das principais vantagens do Protocolo de Manchester é a padronização da triagem, tornando-a mais objetiva e consistente. Além disso, ajuda a evitar longos tempos de espera para pacientes com condições graves e a reduzir o risco de superlotação nos departamentos de emergência.

Aprimoramento Profissional

Vários profissionais do Hospital Estadual de Formosa (HEF) participaram das três fases do Curso de Classificação de Risco oferecido pelo Sistema Manchester. A capacitação foi conduzida pela Educação Corporativa do Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento (IMED), organização responsável pela gestão da unidade, em colaboração com o Grupo Brasileiro de Classificação de Risco (GBRC).

Em seguida, eles avançaram realizando o curso de auditores do Manchester, uma nova área de atuação que se mostrou estimulante e esclarecedora para a equipe do HEF. Para se tornar um auditor interno do protocolo, os profissionais do hospital precisam ter completado o treinamento e passado na primeira e segunda fases. Após a conclusão bem-sucedida, eles são considerados aptos e recebem a nomeação da direção da unidade para conduzir a auditoria interna nos setores correspondentes.

Lucila Gebrim, enfermeira ambulatorial, participou do curso e destacou a significativa transformação que a equipe experimentou ao participar do curso do Manchester e, posteriormente, ao se envolver no campo da auditoria.

“Foi muito desafiador, pois tratava-se de uma rotina nova para nós da equipe do HEF, mas hoje vimos o quanto é fundamental, que faz a diferença acompanhar isso de perto, desperta em nós a importância da comunicação efetiva e o interesse em orientar e ajudar o colega frente a alguma dificuldade. Uma oportunidade maravilhosa que tenho o privilégio de participar”, afirmou.

Durante o curso, os profissionais do HEF aprenderam a técnica correta para classificar pacientes com base em seu potencial de gravidade, recebendo um excelente suporte didático, além de instrutores altamente qualificados, que ministraram o treinamento com grande expertise e atenção aos detalhes.

“Uma das grandes lições aprendidas pela equipe foi a importância do papel do auditor. Contrariando a crença de que a auditoria é apenas punitiva, nós percebemos que a verdadeira diferença está na comunicação eficaz entre as equipes. As audições revelaram a necessidade de aprimorar a precisão das classificações, levando a planos de ações contínuos para garantir que o índice de acertos sempre aumentasse, sem retrocessos”, explica Lucila Gebrim.

A oportunidade de aprimoramento profissional trouxe uma nova dimensão à qualidade dos serviços prestados na unidade. Para Luciano Dutra, diretor do HEF, as audições revelaram a necessidade constante de aprimoramento e a importância de manter um alto nível de assertividade nas classificações.

“Para nós, ver a equipe do HEF comprometida em realizar planos de ação para garantir um contínuo aumento na precisão das classificações é motivo de muita alegria. Esse aprimoramento é um sinal claro da dedicação da equipe em oferecer um atendimento de qualidade aos pacientes. Esse é o nosso objetivo, elevar ainda mais o padrão de excelência no atendimento e assistência do HEF”, declara o diretor.



Assessoria de Comunicação do HEF

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