IMED lança Projeto Escuta Terapêutica em hospitais do interior de Goiás
O Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento (IMED), por meio do seu departamento de Recursos Humanos, deu início ao projeto Escuta Terapêutica. A proposta tem como objetivo alcançar os colaboradores dos hospitais gerenciados pelo instituto (Regional de Formosa, Urgências de Trindade, Regional de Luziânia e Regional São Luís de Montes Belos).
Trata-se de uma linha de comunicação exclusiva aberta entre funcionário e psicólogo, de segunda à sexta-feira, das 9h às 21h. Desta forma, o profissional que precisa de apoio psicológico para lidar com qualquer tipo de problema tem, ao alcance de uma ligação ou envio de mensagem, a escuta terapêutica agendada. No dia e hora previamente definidos, o colaborador recebe uma chamada de vídeo de um dos quatro psicólogos do projeto.
“O Escuta Terapêutica tem o papel de ser um ponto de acolhimento para a ansiedade e o medo que as equipes de saúde e nossos colaboradores possam estar sentindo”, disse Ângela Chagas, diretora de RH do IMED.
É certo que lidar com adversidades diárias pode ser um estressor para qualquer profissional ao longo do tempo. A chegada da pandemia do coronavírus trouxe perdas para todos e sobrecarregou setores que atuam na linha de frente do combate à Covid-19.
A doença acendeu um alerta também para síndromes como a de Burnout –esgotamento profissional com sintoma de exaustão -, que atingiu muitos profissionais em vários segmentos da sociedade durante esse período. Pensando em prevenir quadros como este é que o IMED desenvolveu a ferramenta de escuta ativa. Ela auxilia os colaboradores das unidades hospitalares levando conforto e confiança.
Embora cada unidade hospitalar envolvida tenha o seu próprio psicólogo, para a diretora de recursos humanos, a ideia de levar a escuta terapêutica em uma plataforma digital pode facilitar o engajamento dos colaboradores com o projeto. Isso porque o atendimento realizado remotamente garante a privacidade e respeita a liberdade individual de cada funcionário. Segundo Ângela Chagas, a flexibilidade de horário também foi pensada para atender às trocas de plantões dos hospitais. “Acreditamos que o projeto seja mais uma ferramenta no acolhimento, ampliação da saúde e bem-estar daqueles que lidam diretamente com outras vidas”, diz a diretora.