Policlínica de Formosa: combate à violência contra a mulher

Evento destacou os tipos de violência doméstica, feminicídio e orientou sobre canais de denúncia e serviços de apoio no município, reforçando a luta pela proteção das mulheres

A Policlínica Estadual da Região do Entorno – Formosa, unidade do Governo de Goiás, realizou recentemente uma palestra com o objetivo de conscientizar sobre os diferentes tipos de violência doméstica e feminicídio. Durante o evento, foram destacados os canais de denúncia disponíveis e os serviços de apoio oferecidos às mulheres em situação de vulnerabilidade no município.

A iniciativa ocorre em um cenário preocupante: no Brasil, mais de 1.300 casos de feminicídio são registrados anualmente, e pelo menos oito mulheres sofrem violência doméstica a cada 24 horas, de acordo com dados do Atlas da Violência e da Rede de Observatórios da Segurança. Ações como essa são essenciais para reforçar a importância da denúncia e garantir que as vítimas tenham acesso ao suporte necessário.

A palestra foi conduzida pela assistente social Nathielen Viana do Nascimento, que abordou detalhadamente os diferentes tipos de violência enfrentados por mulheres, como violência física, psicológica, sexual, patrimonial e moral. Além de esclarecer os conceitos, Nathielen enfatizou a importância de identificar os sinais de abuso e incentivou o uso de canais de denúncia, como o Disque 180, uma linha direta de apoio às vítimas. A apresentação também ressaltou a importância dos serviços de assistência disponíveis no município, que desempenham um papel crucial no acolhimento e na recuperação das mulheres em situação de vulnerabilidade. Para Nathielen Viana, é fundamental que a discussão sobre o tema seja contínua. “Embora haja uma data específica para conscientização sobre a violência contra a mulher, o tema deve ser tratado de forma permanente, devido à gravidade da situação. Muitas mulheres ainda não reconhecem os sinais de violência doméstica, por isso é essencial que o assunto seja abordado frequentemente, tanto na saúde quanto em outros setores, por meio de campanhas e ações educativas. A conscientização constante é vital para que mais mulheres possam identificar o abuso e buscar os recursos e o apoio necessários”, conclui Nathielen Viana

Asessoria da Policlínica Estadual da Região do Entorno – Formosa