Policlínica de Posse promove ação em prol da doação de órgãos
Evento contou com a participação ativa de colaboradores e pacientes
Em setembro, a Policlínica Estadual da Região Nordeste II – Posse, unidade do governo de Goiás, realizou uma ação de sensibilização à campanha do Setembro Verde, com foco na importância do diálogo sobre doação de órgãos. A iniciativa visou incentivar a população a declarar sua vontade de ser doadora.
A doação de órgãos é uma prática que pode salvar vidas e ajudar pacientes que necessitam de transplantes. Atualmente, a Policlínica atende 56 pacientes de 14 municípios, que realizam sessões de hemodiálise três vezes por semana. Desde o início do serviço, três pacientes já foram submetidos a transplantes renais, o que representa uma nova chance de vida.
Doação e desejo dos familiares
A ação contou com a participação dos colaboradores e se propôs a discutir e elucidar dúvidas sobre o processo de doação de órgãos com familiares, uma vez que essa decisão pode fazer a diferença na vida de muitas pessoas. Especialistas, inclusive, alertam que a declaração de vontade de doar e a conversa sobre o tema são fundamentais para aumentar o número de doadores.
Durante a realização do evento, a equipe da Policlínica também ressaltou que doar órgãos é um ato de solidariedade que pode transformar realidades. O Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimentos – IMED, organização social que administra a unidade, convida todos a refletirem sobre a importância dessa escolha e a dialogarem com seus familiares.
Como se Tornar um Doador de Órgãos?
No Brasil, para ser um doador, é importante conversar com a família sobre o seu desejo. A família desempenha um papel de extrema importância nesse contexto, uma vez que a doação de órgãos só será feita após a autorização familiar.
A posição da pessoa na fila de espera para doação de órgãos depende de diversos fatores, tais como compatibilidade, idade, doenças associadas e grau de urgência, conforme avaliação da equipe cirúrgica e sempre com o conhecimento do receptor. Quem regula a fila é o Sistema Único de Saúde (SUS) e os órgãos doados vão para pacientes que aguardam na fila nacional única, controlada pelo Sistema Nacional de Transplantes.